ISTO sim é comunicação eficiente
Nos últimos dias tenho acompanhado com um certo afinco os debates acontecidos e gerados pela conferência WineFuture, em Rioja.
Uma das conclusões que se tirou, em boa parte devido às apresentações de Robert Parker e Ryan Opaz, foi a de que a comunicação dos produtores, distribuidores, etc. com o público é falha.
Não sei se por coincidência, o blog Vinography publicou há poucos dias uma nota sobre um outro blog, o Spittoon, que trazia uma notícia um tanto bizarra, ainda que divertida: uma rede de supermercados inglesa criou etiquetas que descrevem seus vinhos no “dialeto” local de cada região em que está presente. É cômico ver o mesmo vinho descrito de maneira quase fonética e no linguajar cheio de gírias de escoceses e conterrâneos de Lennon.
Pena que o Herbert Richers faleceu, pois ele poderia contribuir em muito para a difusão do vinho no Brasil aplicando uma “Versão Brasileira” por aqui…
“Ess’ vinhébomdimaaaaiss da conta, sô. Tem uns saborzim gostoooos dimaiss de fruta vermelha, amooora, framboeeesa, é um negóss bom dimmmaaaaiss de bebê. Os tanino são macio e o sabor fictééé num podê mais.”
“Aí-a, esse vinho-a é o bicho-a. Osh sabore-ish frutado-ash, osh tanino-ash macio-ash e a loanga-a persishtência-a são malucosh demaish, aí-a.”
“Oooorrrra, meeeu! Esse vinho é FUDIIIIIDO, meeeeu! Os saborrr tudo frutaaaaado, né, meu, assim, parece que cê tá comeindo umas frutiiiinha fresca e us tanino, meeu! Qui taniiiiino, meu! Tomaííí, meeeu!”
“Ôôô, meu amiiigo, veja sóóó: eshte vi-nho, que bellleza di vi-nho, tem ã-ssim osh tâ-ninosh má-ciosh, fru-tadosh, que é uma má-ravilha. Qui nem esse, só suco di cajá-mââânga, rapaish!”
“Tu goooostas de Merloooot? Beeeeebe esta garraaaafa no próóóóximo churraaaasco, tchê!”
kkkk muito bom. Isso pode funcionar em uma campanha institucional das redes!!!
Muito bom, muito bom. Tô aqui morrendodiri.