Notas rápidas de sábado à noite – café e chá
O encontro com o duo Gourmandise e com o japaranaense Danilo Sucrilhos no Coffee Lab, já clássico pros três e uma descoberta pra mim, tinha como mote a prova de uma seleção de chás trazida pelo Danilo das suas últimas andanças pela Zoropa, com uma contribuição minha, trazida da última ida à Alemanha.
Casa extra-cheia e movimento non-stop, pra orgulho da equipe de macacão cinza e sua lÃder, Isabela Raposeiras, e nós ali bicando café e esperando amenizar o calor das premiações da semana.
Os cafés da casa, como de se esperar, são deliciosos. Os espressos, cremosos, temperatura e quantidade perfeita. Os aero, novidade pra mim, num ponto excelente entre a textura dos espressos e a dos coados, mas com os perfumes ricos e, ao mesmo tempo, delicados.
A degustação dos chás acabou saindo com a ilustre presença de Marco de la Roche, que preparou para nós as seguintes infusões:
Flugtee Nordinien SFTGFOP1 First Flush Manjee Valley – Tee Gschwendner
O primeiro chá da tarde foi o que eu havia trazido da Alemanha, de folhas novas de primeira colheita. Um “gamer’s game”, coisa de especialista: extremamente leve e delicado, dourado claro, de sabores muito florais e vegetais. Final agradável, de persistência média.
Blue Lady – H. R. Higgins
Chá preto aromatizado com Toranja e flores de Malva e Mal-me-quer, de cor bronze. No nariz, os aromas são muito delicados, com mel, “chá†e a toranja muito, muito leve. Na boca é untuoso, com um toque amarguinho, fresco e de um tostado delicado.
Sikkim TGFOP- H. R. Higgins
Âmbar dourado, com taninos delicados. Amargor leve, com um fundo de laranja kinkan. Todo mundo sugeriu pêssego, então acabei achando… É macio, mas de final um pouco curto.
Duke Street Specialty Blend – H. R. Higgins
O “mix da casaâ€, de acordo com o Danilo é um Assam. Para mim foi o melhor do dia, muito tradicional e de corpo médio, defumado, caramelo e casca cÃtrica em ressalte. Amanteigado e tostado aparecem na boca, taninos marcados, final longo e defumado.
O último chá do dia foi um “Blooming Tea†que Marcel e Nina trouxeram do Chile, mas que já estava meio fraquinho, coitado. Não rendeu muita coisa.
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